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Argentina terá o maior prédio da América Latina

Edifício terá o formato do território nacional, com direito a estádio representando as Ilhas Malvinas
Perspectiva do prédio que será construído na Ilha Demarchi. Presidente Cristina Kirchner que edifício - que será o maior da América Latina - se tornará um símbolo do povo argentino Foto: La Nacion/GDA
Perspectiva do prédio que será construído na Ilha Demarchi. Presidente Cristina Kirchner que edifício - que será o maior da América Latina - se tornará um símbolo do povo argentino Foto: La Nacion/GDA

BUENOS AIRES — O governo argentino iniciará em novembro a construção de um edifício que será o mais alto da América Latina, com um investimento estimado em US$ 300 milhões.

A obra, de 355 metros, terá a forma do mapa da Argentina, incluindo as Ilhas Malvinas, de acordo com o projeto publicado na página oficial da presidência, e sua iluminação será branca e azul celeste, refletindo as cores da bandeira nacional.

O edifício será construído no terrenos estatal da Ilha Demarchi, localizada no extremo sul da capital, sobre o Rio da Prata, uma zona de terrenos e prédios da Marinha. Foi lá, em 2012, que a presidente Cristina Kirchner anunciou, em 2012, a criação de um polo audiovisual com estúdios de cinema e TV, “no estilo de Hollywood”, segundo a própria presidente.

Dois anos depois, e em um contexto de recessão econômica, o governo concedeu na segunda-feira, a construção da obra à empreiteira local Riva S.A., responsável por diversas obras públicas em todo o país. Na base do edifício será construído um estádio ao ar Livre no formato das Malvinas para abrigar espetáculos, e com capacidade para 15 mil pessoas.

— A torre se tornará um símbolo da cidade de Buenos Aires, de nossa capital, e acreditamos que por sua originalidade, criatividade, e suas cores simbólicas, será um símbolo para todos os argentinos — afirmou Cristina durante uma reunião na terça-feira.

O prazo de conclusão da obra é de cinco anos, e sua inauguração caberá ao sucessor de Cristina, que deixará o poder em dezembro de 2015.

— Tomara que possamos seguir com institucionalidade e continuar as obras em vez de abandonar o que já foi iniciado e começar do zero.